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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

BELÉM: NATUREZA E RICO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL


Estação das Docas

Nada encanta mais um turista no Pará e na Amazônia do que o contato direto com as manifestações culturais, asdelícias gastronômicas, a riqueza da natureza e do patrimônio histórico e, claro, a receptividade do povo paraense.Esses encantos, divulgados mundo à fora pela Companhia Paraense de Turismo (Paratur), ganham notoriedade em especial por que o Pará detém cerca de 50% de todo o território da Amazônia, uma das marcas mais desejadas do mundo.
Para facilitar a execução de políticas públicas e iniciativas privadas de investimento o Plano de Desenvolvimento Turístico do Estado do Pará, lançado há dez anos pela Paratur e que está sendo atualizado divide turisticamente o Pará em sés pólos: Belém, Marajó, Tapajós, Amazônia Atlântica, Araguaia Tocantins e Xingu. É nesses pólos que encontramos todos os segmentos, que fazem do Pará a Obra-Prima da Amazônia.
PÓLO BELÉM - Entre esses pólos, Belém se mostra ao turista sempre encantadora, com seus traços marcados por forte hibridez cultural e arquitetônica. No bairro da Cidade Velha, salta aos olhos o contraste do patrimônio histórico – herança de Portugal e outras influências européias, refletida no casario antigo – com o pós-moderno, representado pela Estação das Docas, onde todos se encontram, no almoço, no pôr do sol ou noite adentro, para se deliciar com a brisa do rio Pará, com a alegria contagiante do local e com o cardápio de excelente qualidade, como exige o rigor da culinária paraense.
Basílica de Nazaré, Teatro da Paz, Praça da República e Praça Batista campos também devem ser visitados. O Mangal das Garças, às margens do rio Guamá, povoado de aves raras da Amazônia. Uma flora típica em desenvolvimento, escolhida para ser uma das mostras mais perfeitas da nossa floresta tropical, se impõe por todos os lados. Do alto do Farol, uma vista quase completa de Belém, que aos poucos abre suas janelas para o rio. No Espaço São José Liberto, encontramos o Pólo Joalheiro, onde o ouro e outras riquezas minerais do Pará são transformados em jóias de puro requinte.
A natureza verde de Belém ainda pode ser vista no Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves, no Museu Paraense Emílio Goeldi e no Bioparque Amazônia. No entorno da cidade, mais de 70 ilhas e um cotidiano de vida ribeirinha encantador. Carimbó, siriá, marujada, boi bumbá, pássaros juninos, lundu, brega, tecnobrega, guitarrada e calypso são alguns dos ritmos que embalam as manifestações culturais – entre as quais se destaca o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, padroeira da Amazônia, sempre no segundo domingo de outubro, quando mais dois milhões de fiéis e milhares de turistas se encontram numa gigantesca demonstração de fé.
Estação das Docas e Mercado Ver-o-Peso - Construída a partir de quatro antigos galpões de ferro ingleses do século XIX, o complexo turístico e gastronômico Estação das Docas reúne restaurantes, uma mini-fábrica de cerveja, bares, lanchonete, sorveteria, espaço para eventos, teatro, museu e terminal fluvial.
Ao lado temos a maior feira livre da América Latina, o Ver-o-Peso, um dos maiores símbolos do povo e da cultura
paraenses, com seu misticismo, crenças e hábitos. Inaugurado no final do Século XVII como posto de fiscalização e
tributos, o mercado combina estilos neo- clássicos com peças de ferro e gradil importados da Europa.
Belém está pronta para receber turistas o ano todo, em especial no mês de outubro, quando acontece (no segundo
domingo) o Círio de Nazaré. Recomenda-se reservar pelo menos três dias para conhecer a cidade.  (Benigna Soares – PARATUR e Coordenadora da Abrajet/Região Norte)

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