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sexta-feira, 22 de março de 2013

TURISMO NÃO GERA SOMENTE DIVISAS


O Turismo, meu caro leitor, não é, exclusivamente, o somatório de expressivas cifras, mas também o intercâmbio (troca) de culturas, estimulando a solidariedade, entre os povos, o que torna as pessoas mais humanas e universais.
Quem viaja não é o mesmo, em termos culturais e comportamentais. Ao voltar ao seu torrão natal, sobretudo se visitou países desenvolvidos da Europa, dos Estados Unidos da América do Norte ou outras localidades do Ocidente e do Oriente. É que viajar sempre acrescenta conhecimentos aos viajantes, mesmo para os lugares já visitados.  
 Agora, caro leitor, tem um lance: jamais se deve permitir que o Turismo seja trabalhado à base do amadorismo e da improvisação. É erro crasso “brincar de turismo”, quando sabemos que esta indústria movimenta mais de três bilhões de dólares e emprega mais de 200 milhões de pessoas no mundo inteiro.
O Turismo vai criando, paulatinamente, (Quem é da área sabe disso) uma sociedade mais inter-relacionada, humanizada, participativa e mais universal. É claro que a violência ainda campeia, em nosso país e em outros, afugentando, assim, significativo contingente de turistas.
Pena é que nós, brasileiros, não tenhamos grande destaque na participação do “bolo turístico” universal e fiquemos com um “pedaço”, que representa menos de 1% (um por cento), não significando muito no movimento de viagens.  
Estamos crescendo, frente ao “ranking mundial”? Claro que sim; todavia, precisamos ocupar um lugar de maior destaque no Turismo Mundial. Seria ótimo, caso perdêssemos, na captação de turistas, apenas para a França, Espanha, Itália, Estados Unidos, países que ocupam as principais posições na pirâmide do turismo internacional. Utopia?  Por que não pensar grande?
Parodiando Bóris Casoy, afirmamos que é “uma vergonha” o Brasil ser reconhecido o país de maior potencial turístico do mundo pela diversificação de seus atrativos e sequer ser a décima nação a receber mais turistas no universo.
Ah! Alguns dirão que o Brasil é um país muito novo. Descoberto em 1500 (completará 513 anos no próximo 22 de abril), jamais poderá aproximar-se da França, Espanha e Itália na atração de visitantes. Não há necessidade de se dizer as razões.
E, agora, vem a pergunta: o que deve ser implementado? Bastam a aplicação maciça de recursos financeiros (para se melhorar a infraestrutura de apoio ao turismo), a capacitação da mão de obra (para seus diversos segmentos), afora uma política mais agressiva de marketing, com a finalidade de colocar o produto turístico brasileiro, nas prateleiras do mercado consumidor, e informar aos brasileiros e aos estrangeiros que este produto, além de estar disponível, é competitivo.
Bem! Longe de imaginarmos que as autoridades governamentais de todos os Estados da Federação e a iniciativa privada não invistam na promoção do turismo brasileiro. Investem, sim, senhor, porém ainda é insignificante as verbas aplicadas, para torná-lo mais eficiente, eficaz e de qualidade, gerando mais empregos e renda e divulgando a cultura brasileira por aí afora.
Pensemos grande, minha gente!
Antonio José de Oliveira
Diretor-Secretário da Abrajet-Ceará

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