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segunda-feira, 7 de julho de 2014

O DESAFIO DE APROVEITAR ESTÁDIOS APÓS COPA

Arena Pantanal
Os estádios de Cuiabá, Curitiba, Manaus e Natal, cidades sediaram jogos apenas na primeira fase da Copa do Mundo.  As estruturas terão de  sobreviver de jogos de campeonatos locais e nacionais, além de eventos culturais. No caso de Cuiabá e Manaus, onde os governos administram as arenas Pantanal e Amazônia, a intenção é terceirizá-las. Em Curitiba, o Clube Atlético Paranaense administra a Arena da Baixada e pretende hospedar partidas entre grandes times. Em Natal, a Arena das Dunas continuará a ser administrada por meio de parceria público-privada.
A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo de Mato Grosso (Secopa-MT) informou que já foram nomeados gestores governamentais para conduzir a terceirização da Arena Pantanal, mas não há data definida para a conclusão do processo. Enquanto ele não ocorre, o governo estadual continua comandando o estádio e negocia a realização de partidas de futebol. A próxima está agendada para 20 de julho, entre Paysandu e Cuiabá, da Série C do Campeonato Brasileiro. Segundo Cristiano Dresch, vice-presidente do Cuiabá, a expectativa é que o público fique entre 4 mil e 5 mil pessoas.A capacidade da Arena Pantanal chega a 44 mil pessoas 
No caso da Arena Amazônia, o outro estádio que deve ser concedido à iniciativa privada e que custou R$ 594 milhões financiados pelo BNDES, a Unidade Gestora do Projeto Copa informou que uma estimativa do valor de manutenção mensal será detalhada em estudo sobre o melhor modelo de concessão onerosa. 
Em Natal, a Secopa-RN  informou que a Arena das Dunas   “irá contemplar uma série de eventos, desde futebol, com partidas das duas principais equipes do Rio Grande do Norte, América e ABC, ambos da Série B do Campeonato Brasileiro, além de eventos corporativos, de entretenimento, shows, culturais, entre outros”. O estádio é gerido por uma parceria público-privada entre o governo do Rio Grande do Norte e a empresa que leva o mesmo nome da arena. 
Segundo a Secopa-RN, o estádio tem com capacidade para 32 mil pessoas após a retirada dos assentos temporários instalados para a Copa. A estrutura teve custo de R$ 400 milhões, em sua maior parte financiados pelo BNDES. 
A cidade de Curitiba, onde o estádio do Atlético Paranaense foi reformado para o Mundial, é a única sede entre as quatro a ter um time na Série A e cuja arena está desde o início sob administração privada. A assessoria de imprensa do Atlético informou que o time jogará em casa todas as partidas em que tiver mando de campo. A previsão é que o local comporte 42.372 torcedores no modelo pós-Copa. O orçamento da reforma do estádio foi R$ 326,7 milhões. Houve investimento do time, da prefeitura da cidade e financiamento do BNDES.

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