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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

CALEIDOSCÓPIO: FACES DA DELAÇÃO PREMIADA / PEDIDO A PAPAI NOEL

FACES DA DELAÇÃO PREMIADA
Não há jeito de melhorar o cenário político e econômico do Brasil. Cada dia surge mais e más notícias sobre a sujeira fétida (redundância ou reforço) que se avoluma sobre o caldeirão de fezes em que estão mergulhados os homens que deveriam cuidar dos destinos da Nação. As metralhadoras giratórias envolvem tanta gente dos três poderes que se fica a perguntar quem se salvará. As últimas nuvens negras apontam, nas tais delações premiadas, “estrelas” maiores principalmente do PMDB, do DEM e de outros partidos que ocupam a atual direção do País, inclusive o próprio presidente da República. Nas delações, obstáculos finais de salvação de confessos corruptos e corruptores para diminuírem suas penas, duas figuras da famosa Odebrecht da não pouparam nomes (ou pouparam?). Sem que as declarações dos delatores ainda tenham sido autorizadas pelo STF, assim mesmo houve publicidade com nomes dos atingidos. E o caldo ficou cada vez mais grosso e quente, a ponto de até se especular a queda do Presidente Temer e companhia. O clima político é incerto, mas certo é que há muito barulho. Nestes últimos instantes do ano, no nosso entender (todo mundo tem direito de ter opinião), há de se ter muita cuidado com o que dizem os alcaguetes. Estarão eles mostrando a verdade verdadeira? Não foram eles, principalmente as construtoras a que são ligados, os verdadeiros corruptores, oferecendo a dinheirama aos que lhes poderiam ser úteis? Tudo foi propina? Não há doação legal? As interrogações são muitas. Não defendemos nem isentamos de grave culpa os péssimos políticos que preferiram o caminho do enriquecimento ilícito.  Mas, diante de tanta acusação, de tanto jogo de palavras, ficamos com um pé adiante e outro atrás. Uma cousa proclamamos. Não temos em boa conta delatores, desde quando, na história pátria, por interesses escusos, surgiram os Calabar (Guerra das Restauração) e os Joaquim Silvério dos Reis (Inconfidência Mineira).  Daí a razão de compreender os comportamentos de José Dirceu e de João Vacari, que, acusados e condenados, ainda assim não abriram a boca para dedurar ninguém. Podem ser responsáveis por muitos ilícitos, mas não ficaram como traidores.   E os dois sabem de muita coisa.
PEDIDO A PAPAI NOEL

Bom Velhinho, nesta época que sempre se vive momentos de alegria, de confraternização e de bons pensamentos de um futuro melhor, seria possível conseguir com o Grande Pai que conceda o supremo milagre de ajudar o Brasil atravessar a longa tempestade que nos castiga? Será  muito pedir juízo para os nossos governantes?

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