De ontem e até a sexta-feira da próxima semana, 28, Curitiba se transformará na capital do cinema com o início do Festival de Cinema da Bienal Internacional de Curitiba (FICBIC), que apresenta dezenas de curtas, longas e documentários inéditos que fazem um recorte significativo do cinema atual. Diversos espaços recebem a mostra, entre eles, as salas do Espaço Itaú de Cinema, no Shopping Crystal.
A obra cinematográfica de abertura do FICBIC foi o inédito Fogo no Mar, documentário franco-italiano do diretor Gianfranco Rossi, vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlin 2015, exibido simultaneamente em três salas do Espaço Itaú.
O tema do Festival deste ano, escolhido pelos curadores, é Convergências e Subjetividades, considerando, pelo enfoque convergente, filmes que dialogam com outras mídias ou que inserem recursos estéticos e narrativos ficcionais em documentários.
Na mostra Panorama do Cinema Brasileiro, os curadores selecionaram obras autorais de cineastas de várias gerações, como os veteranos Domingos de Oliveira, Julio Bressame e Ruy Guerra e o curitibano Guilherme Weber, que estreia na direção cinematográfica com Deserto, ganhador do prêmio de melhor direção de arte no último Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Inspirado no romance mexicano Santa Maria do Circo, o longa-metragem parte da tradição do teatro saltimbanco para narrar a história de um grupo de artistas que viaja apresentando um espetáculo mambembe pelo sertão nordestino.
A sessão do dia 26, às 19h, será seguida de um bate-papo com a presença de Guilherme Weber, no Espaço Itaú de Cinema.
Cena do filme DESERTO |
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